terça-feira, 23 de agosto de 2011 0 comentários

Sarau "Artes em Geral, Poesia em Particular"


sexta-feira, 19 de agosto de 2011 0 comentários

Deu "Balaio de Gato" no "Cidade da Cultura"

A equipe do Balaio de Gato (programa da TVE), esteve nesta quinta-feira (18), no bar e restaurante Cidade da Cultura para gravar seu próximo programa dedicado aos artistas de Feira de Santana.

Depois do convite, feito por Asa Filho - proprietário do restaurante -, a equipe da TVE percebeu a riqueza cultural existente no local, e se interessou em gravar um especial sobre as atividades culturais do local.

Amanda Menezes e Nívia M. Vasconcellos
Entre essa riquezas, estavam artistas que frenquentam o local e participaram da gravação. Músicos como o próprio Asa Filho, Neném do Acordeon, a poeta Nívia Maria Vasconcellos e o artista plático Gabriel Ferreira representaram a classe artística da cidade.

A equipe composta pela jornalista Amanda Menezes, pelo produtor Gastão Neto e o cinegrafista Xavier Goveia levou dentro do ‘balaio” muita música, poesia e muita imagens inusitadas da nossa Cidade da Cultura.

Xavier Goveia, Amanda Menezes, Asa Filho, Gastão Neto, Nívia Maria Vasconcellos, Neném do Acordeon e Gabriel Ferreira




Texto e Fotos: Cid Fiuza

terça-feira, 16 de agosto de 2011 1 comentários

Festival Literário e Cultural de Feira de Santana

quinta-feira, 4 de agosto de 2011 0 comentários

Entrevista: Gibran Sousa

O ato de declamar na contemporaneidade                    não está na contemporaneidade.

Os recitais são ultrapassados, conservadores [...]. Mas, eu cheguei.
Hoje, às 20h no CUCA (Centro Universitário de Cultura e Arte de Feira de Santana-BA), o poeta e declamador, Gibran Sousa apresentará o recital Irritmia. Abaixo, um rápido bate-papo  sobre a sua apresentação e a sua posição acerca da declamação na contemporaneidade.

Como surgiu a ideia de produzir o Irritmia? O projeto será realizado apenas no dia 4 ou haverá uma continuidade?

Eu já havia manipulado assonâncias, ecolalias, texturas no “Diversital” – meu primeiro show. Esse acontecia concomitantemente a outro projeto meu, o “Outros Caretas”, uma banda irregular, sem caráter, lúcida enquanto lúdica, com músicas espalhafatosas, sofismáticas, pró-polêmicas, que repercutiram de modo visceral, a ponto de me  agredirem fisicamente. Isso por causa de uma música minha chamada “A Bahia”, que decidi não cantar nunca mais. Posteriormente, no “Transmídia”, desenvolvi performances nas quais projetei a palavra com outras possibilidades artísticas, desde o sapateado, passando pelo teatro até as artes plásticas. O “Irritmia”, meu recital atual, que sucede o “Transmídia”, insurge da necessidade de me rebelar contra o desgastado cenário da Literatura Baiana, ao debulhar novas estéticas para os nossos poetas sem coragem e sem talento e, sobretudo, da minha consciente arrogância em tentar atrair novamente jovens para o precipício das palavras.

Sim, haverá continuidade. Eu e minha banda realizamos recitais e shows com freqüência. Já temos pelo menos mais seis apresentações agendadas para os meses de agosto e setembro. Apresentaremos o “Irritmia”: no dia 13/08 em Riachão do Jacuípe, no dia 19/08 na Feira do Livro em Feira de Santana com Juraci Dórea, Antônio Brasileiro e Roberval Pereyr, no dia 10/09 no projeto Fala Escritor" na Saraiva do shopping Iguatemi em Salvador, dentre outras.

Dos Aedos e Rapsodos para cá, passando por grandes vates declamadores como Castro Alves, como você analisa o ato de declamar na contemporaneidade?

O ato de declamar na contemporaneidade não está na contemporaneidade. Ainda hoje os poemas são ditos como se diziam orações, ladainhas, reclames. Os poetas de hoje acreditam que para serem poetas devem ser os poetas de ontem, de modo que pra ser poeta tem que ser o poeta do sempre, mas o poeta do sempre não é sempre poeta. Os recitais são ultrapassados, conservadores, canastrões, sonolentos, ridículos. Cheios de “tus” e “vós”, com gritos, mesóclises, brados inflamados, braços hasteados, interpretações mambembes. Ignoram a existência de microfones, acústica, ritmos e projetores, das perspectivas de agora. Preferem se deter à naftalina, e por isso a poesia é  tão e somente e justificadamente associada à coisa velha. Mas, eu cheguei.

O que você diria como incentivo para que as pessoas compareçam ao recital Irritmia?

Nada de importante, vou apenas revelar a identidade da(o) namorada(o) de Luan Santana, o novo clip da Lady Gaga, o vencedor do brasileirão de 2011, o final da novela das oito...

Entrevista: Nívia Maria Vasconcellos
Foto: Wannessa Reis